Tommaso Campanella (1568-1639)

Giovanni Domenico Campanella (Stignano, 5 de Setembro de 1568 — Paris, 21 de Maio de 1639) foi um filósofo renascentista italiano, poeta eteólogo dominicano.

Ainda jovem ingressou na Ordem dos Pregadores, dedicando-se aos estudos de filosofia. Em 1599m foi preso por ordem do governo espanhol sob acusação de heresia e conspiração. Embora jamais tivesse confessado nenhuma das acusações, esteve preso na prisão de Nápoles durante 27 anos. Posto em liberdade no ano de 1626, foi novamente preso e levado diante do Santo Ofício em Roma, onde enfrentou julgamento por certas proposições em seu trabalho que eram consideradas suspeitas. Recuperando a liberdade, esteve algum tempo no mosteiro dominicano de Minerva, em Roma. Em 1634, temendo perseguições por suspeitas de que poderia estar envolvido em nova conspiração, seguiu o conselho do papa Urbano VIII e fugiu para a França, onde foi recebido por Luís XIII e pelo Cardeal Richelieu.

Campanella deixou uma obra vasta que abrange vários tópicos: gramática, retórica, filosofia, teologia, política, medicina etc..

Segundo Campanella, as ciências tratam das coisas como elas são, cabendo à filosofia (e especialmente à metafísica) explicar as coisas em seu sentido mais profundo.

Entre suas obras, destacam-se:

§ Philosophia sensibulus demonstrata (Nápoles, 1591);

§ Del senso delle cose e della magia (Bari, 1620);

§ Apologia pro Galileo, mathematico Florentino (Frankfurt, 1622);[1]

§ Atheismus triumphatus (Paris, 1631)

§ Monarchia messiae (Jesi, 1633);

§ Disputationum in quator partes suae philosophia reales libri quator (Paris, 1637);

§ Epilogo magno;

§ Theologicorum libri XXX;

§ La città del Sole (A cidade do sol)

Referências

1. ↑ Campanella, T. Apologia de Galileu. [S.l.]: São Paulo: Hedra, 2007. 23 p. ISBN 978-85-7715-070-0

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